quarta-feira, 25 de abril de 2012



4º Domingo da Páscoa – Ano B – 29/04/2012

Jesus o Bom Pastor 02
REFLEXÃO BÍBLICA – 4º. DOMINGO DA PÁSCOA – Ano B – 29.04.2012
Grande presente de amor … sermos chamados filhos de Deus ! E nós o somos ! … E Deus nos conhece !

Evangelho: Jo 10, 11 – 18

1. O contexto do capítulo 10 de João é o da festa da Dedicação do templo. Os exilados que voltaram da Babilônia comemoraram esse acontecimento no ano 515 a.C. e Judas Macabeu criou a festa da Dedicação no ano 164 a.C..
2. Nessa ocasião lia-se o capítulo 34 de Ezequiel (denúncia dos maus pastores de Israel), que serve de pano de fundo para o capítulo 10 de João: este texto é fortemente polê-mico em relação às instituições que massacravam o povo, sustentadas pelas lideranças político-religiosas do tempo.(Vale a pena ler … é indispensável ler Ez 34 para entender o Bom Pastor).
3. Assim podemos concluir:
- o templo é o curral de onde Jesus tira as ovelhas (povo),
- pois aí mandavam lideranças injustas e exploradoras (mercenários)
- que mantinham a população submissa em nome de Deus.
4. Capítulo 9: o cego de nascença. O cego do capítulo 9 de João é:
- o tipo de pessoa que ouve a voz de Jesus e o segue,
- deixando o curral (ele na verdade, foi expulso pelas lideranças do povo).
5. Assim, Jesus é a porta que conduz para fora das instituições que não promovem a vida. Por ele as ovelhas saem e encontram pastagens e vida em abundância (cf. 10,10). Jesus é porta também em outro sentido: ele é o que introduz o ser humano na vida de Deus. Entrando por Jesus-porta, as ovelhas encontram com o Pai e seu projeto (cf. 14,6: “eu sou o Caminho”).
6. Ao dizer “Eu sou o Bom Pastor”, Jesus se põe em pé de igualdade com o Deus libertador do Êxodo que assim se deu a conhecer a Moisés: “Eu sou aquele que sou” (Ex 3,14), e assim quer ser lembrado de geração em geração.
6. Jesus bom pastor é, portanto, a memória e a presença viva do Deus que conduz o povo para fora das garras de tudo o que oprime e diminui a vida. Com ele acontece o êxodo definitivo: com ele iniciamos o novo e definitivo êxodo rumo à vida em plenitude que Deus quer para todos.
7. Versículos 11-13: contrapõem o pastor – que é Jesus – aos mercenários que são as lideranças político-religiosas do tempo e de todas as épocas. Jesus é muito severo: chama de ladrões e assaltantes os que vieram antes dele (v.8). Por que o mercenário é ladrão e assaltante do povo? Porque os seus objetivos contrastam com os de Jesus:
- Jesus dá a vida por suas ovelhas,
- os mercenários tiram a vida e a liberdade do povo.
- quem não ama o povo até dar a vida por ele não é pastor.
- quem vê o lobo estraçalhar o povo e salva a própria pele, ou pior, tira vantagem disso, não merece o nome nem a função de pastor. O povo não o ouve nem o segue(v.8).
8. Diante de Jesus, não há meio-termo:
- ou estamos a serviço do povo até o fim, dando a vida por ele e assim nos assemelhamos com Jesus,
- ou somos mercenários e exploradores, ladrões e assaltantes, coniventes com as situações e as estruturas que geram a morte da nossa gente.
9. Versículos 14-16: desenvolvem a relação pastor-ovelha. A relação pastor-ovelha é sintetizada no conhecimento mútuo. Conhecer Jesus e ser conhecido por ele. Conhecer, que na Bíblia, se traduz em experiência e presença ao mesmo tempo. Conhecê-lo, portanto, é experimentá-lo como presença que liberta e dá a vida. O v. 16 alarga os horizontes a dimensões universais (como é próprio do evangelho de João): “tenho outras ovelhas que não são deste redil. Também a elas eu devo conduzir; ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor”.
10. Os versículos finais (17-18) falam da relação existente entre Jesus e o Pai. A vida de Jesus foi uma contínua manifestação da vontade e do amor de Deus para com a humanidade. A suprema prova desse amor se deu na “hora” de Jesus (sua paixão, morte e glorificação), quando entregou a vida para retomá-la na ressurreição.
11. “Assim como Jesus, quem dá a si mesmo até a morte – por amor – não o faz para recuperar a vida como prêmio para este sacrifício (mérito), mas com a cer-teza de poder tomá-la de novo pela força do próprio amor” (J.Mateos-J.Barreto).

1ª. Leitura: At 4, 8 – 12

12. O texto de hoje faz parte do discurso de Pedro diante do Sinédrio, o supremo tribunal da época, o mesmo que condenou Jesus à morte. Os discípulos estão diante dos mesmos conflitos enfrentados por Jesus. Para o autor dos Atos a prática de Jesus se prolonga na de seus seguidores. Como Jesus foi preso, e na manhã seguinte, apresentado ao tribunal (cf. Lc 22,66), também os discípulos (Pedro e João) passa-ram uma noite na cadeia e na manhã seguinte comparecem diante do Sinédrio.
13. A leitura do texto apresenta o discurso de Pedro, “cheio do Espírito Santo”, às lideranças político-religiosas do tempo. Esse detalhe é importante, pois em Lucas 12,11-12, Jesus havia dito aos discípulos que o Espírito Santo falaria por eles nos momentos mais difíceis: “quando introduzirem vocês diante das sinagogas, magistrados e autoridades, não fiquem preocupados como ou com que vocês se defenderão, ou o que dirão, pois, nessa hora, o Espírito Santo ensinará o que vocês devem dizer”.
14. Pedro começa desmascarando a falsidade do Sinédrio: “Hoje estamos sendo interrogados em julgamento por termos feito o bem a um enfermo e pelo modo como foi curado” (v.9). Pode alguém ser levado ao tribunal pelo fato de fazer o bem: ter restituído a saúde a um coxo de nascença? Aí reside a hipocrisia do Sinédrio: em vez de se preocupar com a liberdade, justiça e vida do povo, seus membros estão envolvidos com a opressão, a injustiça e morte do povo.
15. Os membros do Sinédrio perguntam: em nome de quem, isto é, com que autoridade os discípulos fizeram o coxo andar (v.7). Isso prova que o Sinédrio não está interessado na vida do povo, e sim na sua submissão. Por quê? E por temem o poder que comunica vida ao povo?
16. A resposta de Pedro contém um anúncio e uma denúncia.
Anúncio: o novo poder que comunica vida é o nome de Jesus Cristo, de Nazaré, morto e ressuscitado, pois nenhuma libertação é possível fora dele: em nenhum outro há salvação , pois não existe debaixo do céu outro nome
dado aos homens pelo qual possamos ser salvos” (v.12).
Denúncia: a acusação é tão forte quanto o anúncio: “vocês crucificaram Jesus de Nazaré … ele é a pedra que vocês, os construtores, desprezaram, e que se tornou a pedra angular” (vv.10.11).
17. Os dirigentes do povo, particularmente os doutores da Lei, gostavam de ser chamados de “os construtores da Lei”. Cabia a eles a responsabilidade na construção de uma sociedade baseada na vida para todos, mas agiam justamente ao contrário. Sobre eles, portanto, pesa o julgamento de Deus.
18. De réu, Pedro se torna acusador da perversão do Sinédrio que destrói o povo. Ele cita o salmo 118, 22 e Isaías 28,16: “Eu vou assentar no monte Sião uma pedra, pedra escolhida, angular, preciosa e bem firmada; quem nela confiar não será abalado”.
19. O salmo 118,22 referia-se ao templo, destruído e reconstruído. Pedro afirma que essa pedra angular, rejeitada, mas escolhida é Jesus Cristo morto e ressuscitado. E quem não se apóia nela para construir a vida do povo e suas relações é um mercenário que explora o povo (expressão deste domingo). Essas pessoas condenam a si próprias, pois, no dizer de Jo 3,18, “quem acredita nele não está condenado; quem não acredita já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus”.

2ª. Leitura: 1 Jo 3, 1 – 2

20. Os versículos de hoje fazem parte de uma seção maior – de 2,29 a 4,6 -, cujo tema é viver como filhos de Deus. Como fazer isso?
20.1. Os dissidentes carismáticos (adeptos da gnose) afirmavam que era mediante um conhecimento religioso especial e pessoal.
20.2. O autor da carta prova o contrário. Viver como filhos de Deus implica a prática da justiça: “todo aquele que pratica a justiça, nasceu de Deus” (2,29). A prática da justiça mostra que Deus é justo e nos torna seus filhos. Portanto, ser filho de Deus é estar em sintonia com o projeto do Pai.
21. A grande força que sustenta a caminhada da comunidade cristã, apoiando e encorajando a luta pela implantação do projeto de Deus é o amor do Pai, salienta o texto.
22. O conflito está bem presente no texto. João o tematiza empregando a expressão “o mundo” = os que não aderiram ao projeto de Deus. O “mundo” (descompromis-sado com a vontade divina) não reconhece, isto é, hostiliza, calunia, difama e persegue os que desejam implantar na terra a justiça (cf. 3,1).
23. Os cristãos, porém, têm condições de superar as dificuldades e conflitos da caminhada. Sua força está em serem filhos de Deus. Por ora não é possível ver claro o que vamos ser, porque a manifestação de Cristo ainda não é plena. Mas, quando se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos como ele é (3,2).
24. Somos filhos de Deus agora (3,1-3). Afirmar a realidade presente do amor de Deus ao fazer dos cristãos “filhos de Deus” tem três conseqüências:
1. os cristãos não pertencem ao mundo, que deixou de receber Jesus (Jo 15,18-19;17,14-16).
2. os cristãos levarão uma vida de santidade como Cristo (Jo 17,17-19).
3. os cristãos confiam em uma salvação ainda maior no futuro (Jo 17,24).
25. Seremos semelhantes a ele… Este era um tema comum na religião helenística: que “o semelhante conhece o semelhante”; o ser humano que conhece a Deus é divi-nizado. Para a tradição joanina esta experiência é mediada por Jesus. Jesus possuía o nome divino e igualdade com Deus (17,11-12). Ele compartilhou este nome com os discípulos (17,6.26). Eles participaram do destino de Jesus nas mãos do mundo (Jo 15,21) e testemunharão sua glória preexistente (17,24). (Novo Comentário Bíblico SJ)

R e f l e t i n d o . . .

1. O bom Pastor dá a vida pelas ovelhas. Cristo é o próprio pastor, em oposição aos mercenários (imagens tomadas de Ez 34). Os mercenários não dão sua vida pelo rebanho. Jesus, sim. Todo mundo entende essa comparação. O sentido é óbvio: Jesus deu, -na cruz-, sua vida por nós.
2. Para João, porém, ela esconde um sentido mais profundo: a vida que Jesus dá não é apenas a vida física que ele perde em nosso favor, mas a vida de Deus que ele nos comunica (exatamente ao perder sua vida física por nós).
2.1. Esta idéia constitui a ligação com a imagem precedente (a porta): em Jo 10,10b, Jesus diz que ele veio para “dar a vida” e dá-la em abundância; e continua, em 10,11, apontando sua própria vida como sendo esta vida em abundância que ele dá.
2.2. Nos vv. 17-18 aparece, então, que ele dá essa vida com soberania divina (ele tem o poder de retomá-la; ninguém lha rouba): doando-se por nós, nos faz participar da vida divina, porque entramos na comunhão do amor de Jesus e daquele que o enviou (estas idéias são elaboradas em Jo 14-17, esp. 15,10.13; 17,2.3.26).
3. A vida que Jesus nos dá é o amor do Pai, que nos faz viver verdadeiramente e nos torna seus filhos. Agora já temos certa experiência disso, a saber, na prática deste amor que nos foi dado. Mas essa experiência é ainda inicial; manifestar-se-á plenamente quando o Cristo for completamente manifestado na sua glória: então, seremos semelhantes a ele.
4. Desde já, nossa participação desta vida divina nos coloca numa situação à parte: na comunidade do amor fraterno, que o mundo não quer conhecer e, por isso, rejeita (1 Jo 3,1c). É a “diferença cristã”! (II leit.)
5. Porém, esta diferença cristã não é fechada, exclusivista mas aberta. É uma identidade não autossuficiente, mas comunicativa. João insiste várias vezes neste ponto: -Jesus é a vítima de expiação pelos pecados não só de nós, mas do mundo inteiro (1 Jo 2,2); Jesus tem ainda outras ovelhas, que não são “deste redil” (Jo 10,16). O amor, que é a vida divina comunicada pelo Pai na doação do Filho, – verifica-se na comunidade dos fieis batizados, confessantes e unidos (esta é a grande diferença!). Mas não se restringe a essa comunidade. Não só porque existem outras comunidades, mas porque a salvação é para todos.
6. A atuação dos primeiros cristãos (I leit.) deve ser entendida nesse sentido. Formam uma comunidade que, – sociologicamente falando, – pode ser caracterizada como seita. Porém, não é uma seita autossuficiente, mas transbordante de seu próprio princípio vital, o “nome de Jesus Cristo” (= toda a realidade que ele representa).
7. Quando um aleijado, na porta do templo, dirige a Pedro seu pedido de ajuda, este comunica-lhe o “nome de Jesus” (At 3,6). Daí se desenvolve todo um testemunho (ver domingo passado) . Este testemunho leva à intervenção das autoridades, sempre desconfia-das dos pequenos grupos testemunhantes. Pedro e João são presos e levados diante do Sinédrio, que pergunta em nome de quem eles agem assim. “No nome de Jesus Cristo Nazareno, crucificado por vós, mas ressuscitado por Deus … Em nenhum outro nome há salvação, pois nenhum outro nome foi dado sob o céu por quem possamos ser salvos” (At 4,10-12; cf. Jo 17,3: “a vida eterna é esta: que te conheçam … e àquele que tu enviaste”).
8. É essa a conclusão do “sinal” do aleijado da Porta Formosa: a cura que lhe ocorreu significava a “vida” em Jesus Cristo. Esta deve ser também a conclusão de todo agir cristão no mundo: dar a vida de Cristo ao mundo, pelo testemunho do amor. Tal testemunho convida a participar do amor do qual Jesus nos fez participar, dando sua vida “por seus amigos”. Isto é pastoral !
9. O evangelho traz as palavras de Jesus sobre o “Bom Pastor” e a 1ª. leitura nos mostra o primeiro pastor da jovem comunidade cristã, Pedro, defendendo o rebanho perante o supremo conselho dos judeus em Jerusalém. Dois exemplos de pastores que põem em jogo sua vida em prol das ovelhas. Por isso, também, este é o domingo das vocações “pastorais”.
10. Para assimilar melhor a mensagem é preciso entender o que significa a imagem do “pastor” nas estepes da Judeia. O povo de Judá era um povo de pastores de ovelhas e cabras (Davi era pastor quando foi chamada para ser rei). Ora, havia pastores proprietários, para quem o rebanho era seu sustento, e assalariados, que não se importavam muito com o rebanho … Todo judeu conhecia a história de Davi, que enfrentara um leão para defender o rebanho (1 Sm 17,34). E conheciam também as advertências proféticas contra os maus pastores de Israel (reis e chefes) que se engor-davam às custas das ovelhas (Ez 34,2).
11. O pastor “certo” é Jesus, diz Jo 10,11. Ele conduz as ovelhas com segurança, dando a vida por elas, pois são pedaços do seu coração, à diferença dos assalariados, que fogem quando se apresenta um perigo … Jesus é o pastor de verdade, o Messias, o novo Davi e muito mais! Ele dá a vida pelas ovelhas. O caminho pelo qual ele conduziu as ovelhas foi o do amor até o fim. Ele deu o exemplo. Sua vida certamente não esteve em contradição com sua “pastoral”, como acontece com outros…
12. O que é pastoral?
Não é chefia e organização. É conduzir, – no amor demonstrado por Jesus, aqueles que viram nele resplandecer a vida e a salvação. Os que escutam sua voz. Pastoral é evangelização continuada, é fidelidade à boa-nova proclamada. Assim como a pastoral de Jesus, talvez exija fidelidade até a morte… os pastores precisam se identificar com Jesus, que dá a vida pelos seus!
13. Quem são as ovelhas?
São os que seguem a voz do pastor. Mas não só os que participam da Igreja de modo organizado. A organização da comunidade não é o último critério para a missão pastoral. Diante dos discípulos (de origem judaica) diz Jesus: “tenho ainda outras ovelhas, que não são deste redil”. A Pastoral tem uma dimensão missionária que ultrapassa os integrados e organizados.
14. E quem são os pastores?
Há pastores constituídos, os que participam do sacramento da ordem (bispos , sacer-dotes, diáconos). Mas como o Espírito sopra onde quer, cada um pode ser “um pouco pastor” do seu irmão. O que importa é que os pastores assumam o em-penho em prol das ovelhas (e não de si mesmos)… empenho da própria vida na linha de Jesus e de seu testemunho de amor até o fim.
Que sejam “bons pastores”, amando a Cristo e a seus irmãos de modo radical, dando a vida por eles.
Que não usem as ovelhas para se promoverem … para ambições pessoais, eclesiásticas ou políticas.
Que não sejam falsos (mas da verdade de Jesus). Que não sejam enganadores ou traiçoeiros.
Que transmitam aos filhos de Deus (e seus irmãos) o “amor e o carinho” do Deus e Pai misericordioso.

IMPLICÂNCIAS PRÁTICAS, que (talvez) podem ser vistas, NA VIDA DA COMUNIDADE.

15. O quarto domingo da páscoa é dedicado ao BOM PASTOR : ponto de partida e de confronto para os pastores e para todos os que participam das pastorais da comunidade. O bom Pastor (de quem é o redil) questiona os que se colocam como seus seguidores.
16. Por isso é oportuno (… e necessário … e indispensável!) perguntar:
- Quais as motivações e quais interesses tem as pessoas que se dispõem a participar de uma pastoral?
- Querem aparecer? Querem ganhar um status social?
- Querem ser “apontadas” como as “fazedoras” das tarefas da comunidade?
- Querem desfilar pela nave da igreja como se fossem “donas” do recinto? Ou para dizer que são mais que as outras? Usam vestimentas diferentes e desfilam para serem vistas e apontadas?
- Andam de lá para cá (ou saracoteiam) sem necessidade “atrapalhando” quem quer e precisa rezar !
- Falam alto e em demasia “atrapalhando” quem está doído, machucado e ne-cessitado do bálsamo do Senhor Jesus para curar suas feridas ! Incomodam, com seu andar e falar, quem precisa de um momento de silêncio para encontrar Deus em seu coração e sarar a ferida da perda de um ente querido !
- É incrível como as pessoas que ficam no presbitério ( – que deveriam estar a serviço da celebração) conversam, andam e se movimentam em demasia e sem necessidade atrapalhando (mais do que ajudando) a atenção do povo de Deus.
17. CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA. Participar da pastoral da liturgia é ajudar a criar um ambiente acolhedor e condições propícias para que cada filho de Deus – possa ter uma ocasião privilegiada de se encontrar com o Pai,
- possa se sentir acolhido e aconchegado pela misericórdia divina,
- possa se sentir envolvido pela luz e pela graça do Espírito Santo,
- possa participar do memórial da Ceia de Ação de Graças de Jesus Cristo morto e ressuscitado.
18. DISCRIÇÃO – ser discreto – é algo que falta e que precisa acontecer o quanto antes nas nossas comunidades e nas nossas celebrações.
19. As pastorais nascem das necessidades urgentes das pessoas da comunidade. Não se pode esquecer disso nunca! As pessoas em  primeiro lugar (= os outros!). Em primeiro lugar é preciso aprender a ver – pensar – estar atento ao outro e não a si mesmo.
20. O que pode desvirtuar uma pastoral? … o que desvirtua a sua pastoral?
- Quais os sinais concretos (=visíveis) de que sigo o Pastor ( … não é qualquer pastor! )?
- Talvez não haja um “espírito mercenário” na minha ação pastoral? Não tenho eu uma segunda intenção? Não busco eu, como remuneração da minha ação pastoral, o aparecer, o desfilar pela nave da igreja como se fosse dono do recinto, o mostrar-me “superior” por uma função, o usar uma vestimenta que me diferencia dos demais, o falar alto, o abanar a mão e cumprimentar de longe para dizer que estou lá. … e outras mais !
PÁSCOA ! CÍRIO PASCAL ! JESUS RESSUSCITADO !
VIDA NOVA ! VIDA DEFINITIVA ! ESPERANÇA RENOVADA !
PAZ – SHALOM DE DEUS !
À luz da Páscoa descobrimos a presença do Ressuscitado que nos dá a vida divina em plenitude – aqui e agora – e que nos conduz com segurança aos prados da vida eterna.

Evangelho do 4º Domingo de Páscoa-João 10, 11-18

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