segunda-feira, 5 de novembro de 2012


O que é Escatologia?

O estudo da Escatologia individual diz respeito aos acontecimentos que afetarão cada indivíduo no fim de sua jornada terrestre. São eles: Morte, Juízo Particular, Purgatório, Inferno e Céu. E a Escatologia coletiva trata dos acontecimentos relacionado com o fim dos tempos, a saber: Parousia (2a. vinda de Cristo), Ressurreição da Carne, Juízo Final ou Universal e os "Novos Céus e Nova Terra".



A MORTE é onde se dá a separação entre o corpo e a alma. Deus não é o autor da morte. Foi o homem que, usando mal a liberdade que Deus lhe deu, pecou, e ao pecar, permitiu que a morte entrasse no mundo.


O JUÍZO PARTICULAR ocorre imediatamente após a morte, e define se a alma vai para o Céu, inferno ou purgatório. Não há uma ação violenta de Deus, mas simplesmente a alma terá nítida consciência do que foi sua vida terrestre, e assim, se sentirá irresistivelmente impelida para junto de Deus (Céu), ou para longe da presença de Deus (Inferno) ou ainda para um estágio de purificação (Purgatório).

O PURGATÓRIO é o estado em que as almas dos fiéis que morrem no amor a Deus, mas ainda com tendências pecaminosas, se libertam delas através de uma purificação do seu amor. Ou seja, são almas justificadas, mas que ainda precisam ser santificadas (clique AQUI para maiores detalhes). O Purgatório fortalecerá o amor de Deus no íntimo da pessoa, a fim de expurgar as más tendências. Todas as almas do Purgatório, posteriormente, irão para o Céu.


O INFERNO é um estado de total infelicidade. É viver eternamente sem Deus, sem amar, sem ser amado. A alma percebe que Deus é o Bem Maior, mas sua livre vontade o rejeita e sabe que estará para sempre incompatibilizada com Deus. Isso gera um imenso vazio na alma que passa a odiar a Deus e às suas criaturas. Só vai para o inferno quem faz uma recusa a Deus consciente, livre e voluntária. Mas como pode existir o inferno se Deus é bom e nos ama? Veja a resposta AQUI.


O CÉU não é um lugar acima das nuvens, mas sim, um estado de total Felicidade capaz de realizar todas as aspirações do ser humano. No Céu participamos da Vida de Deus. E quanto maior for o amor que a pessoa desenvolveu neste mundo, mais penetrante será a participação na Vida de Deus. Assim, no Céu todos são felizes, mas em graus variados, pois cada um é correspondido na medida exata do seu amor. Deus é Amor, amor que se dá a conhecer a quem ama. Não há monotonia no Céu, mas sim, uma intensa atividade de Conhecer e Amar.


Vale aqui o registro de que o Limbo seria o "local" eterno onde ficariam as crianças que morrem sem o Batismo. Não teriam a visão sobrenatural de Deus, mas uma visão natural mais perfeita do que temos. No entanto, o Limbo sempre foi uma suposição e jamais foi um artigo de fé. Ao invés disso, tais crianças são confiadas pela Igreja à misericórdia de Deus, que acreditamos ter um caminho de salvação própria a elas.
Fonte: Apostila do Mater Ecclesiae - Escatologia.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


CATEQUESE - SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO

Hoje foi dia de "Falar com Jesus", dia da Reconciliação...
Tudo correu muito bem!
Estão de parabéns os meninos e os pais que colocaram Jesus em primeira posição, logo hoje, de manhãzinha, com este dia super cinzento, chuvoso e com uma forte ventania!
Fizemos um exame de consciência...
Dividimos os meninos de catequese em dois grupos, do 1º ao 5º ano - um grupo, e do 6º ao 10º - outro grupo!
Estavam três padres na paróquia!
As crianças e adolescentes fizeram um coração castanho, que representava o coração sujo a precisar de ser limpo e depois de o entregarem ao senhor Padre, trouxeram um transparente, límpido e bonito, como nunca!
Cantamos, rezamos e dançamos... e foi assim a nossa quase manhã toda!
Foi muito bom!
Aqui fica a apresentação ppt que nos ajudou a reflectir...
































Limpa antes o interior do copo
C 10 - Sacramento da Reconciliação.inddA confissão dos pecados, mesmo de um ponto de vista simplesmente humano, liberta-nos e facilita nossa reconciliação com os outros. Pela confissão, o homem encara de frente os pecados de que se tornou culpado; assume a sua responsabilidade e, desse modo, abre-se de novo a Deus e à comunhão da Igreja, para tornar possível um futuro diferente.
A confissão ao sacerdote constitui uma parte essencial do sacramento da Penitência: [...] «Quando os cristãos se esforçam para confessar todos os pecados de que se lembram, não se pode duvidar de que os apresentam todos ao perdão da misericórdia divina. Os que procedem de modo diverso, e conscientemente ocultam alguns, esses não apresentam à bondade divina nada que ela possa perdoar por intermédio do sacerdote. Porque, ‘se o doente tem vergonha de descobrir a sua ferida ao médico, a medicina não pode curar o que ignora’» (Concílio de Trento; S. Jerónimo).
Segundo o mandamento da Igreja, «todo o fiel que tenha atingido a idade da discrição, está obrigado a confessar fielmente os pecados graves, ao menos uma vez ao ano». [...] Sem ser estritamente necessária, a confissão das faltas quotidianas (pecados veniais) é contudo vivamente recomendada pela Igreja. Com efeito, a confissão regular dos nossos pecados veniais ajuda-nos a formar a nossa consciência, a lutar contra as más inclinações, a deixarmo-nos curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito. Recebendo com maior frequência, neste sacramento, o dom da misericórdia do Pai, somos levados a ser misericordiosos como Ele (Lc 6,36): «[...] Quando começas a detestar o que fizeste, é então que começam as tuas boas obras, porque acusas as tuas obras más. O princípio das obras boas é a confissão das más. Praticaste a verdade e vens à 1uz» (St. Agostinho; Jo 12,13).
Dái-nos, Senhor, a graça de Amar e buscar sempre mais conhecer a beleza do Sacramento da Reconciliação em nossa vida cristã e em nossa comunidade! Assim seja !